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Desemprego cai em 18 estados. E o que isso tem a ver com os juros?

Taxa de desocupação no Brasil atinge menor nível em mais de uma década. O aquecimento do mercado de trabalho levanta preocupações sobre a inflação e a política de juros do Banco Central.

Taxa de desocupação no Brasil: 5,8% no segundo trimestre, segundo a Pnad Contínua do IBGE (divulgada em 15 de setembro).

É a menor taxa desde 2012, com quedas em 18 das 27 Unidades da Federação e estabilidade nas demais.

Regiões com maiores taxas:

  • Pernambuco: 10,4%
  • Bahia: 9,1%
  • Distrito Federal: 8,7%

Regiões com menores taxas:

  • Santa Catarina: 2,2%
  • Rondônia: 2,3%
  • Mato Grosso: 2,8%

Implicações: Ainda que a redução da desocupação seja positiva (mais pessoas empregadas), isso preocupa o Banco Central devido ao potencial aumento da inflação.

Um mercado de trabalho aquecido pode pressionar os preços, levando o BC a manter a Selic (taxa básica de juros) em 15% ao ano para controlar a inflação.

A ata do Copom alerta sobre a necessidade de monitorar o mercado de trabalho, que continua dinâmico, enquanto a atividade econômica mostra moderação no crescimento.

O comitê não exclui possíveis novas altas na taxa de juros, embora não estejam previstas no cenário-base.

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