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Design sustentável no acordo global pode fortalecer setor industrial

Tratado Global de Combate à Poluição Plástica promete diretrizes harmonizadas para facilitar a transição para a economia circular. A participação do Brasil nas negociações é crucial para que as realidades industriais nacionais sejam consideradas na formulação das regras globais.

Em agosto de 2023, autoridades políticas se reunirão em Genebra, Suíça, para discutir o Tratado Global de Combate à Poluição Plástica. O foco será a criação de um acordo para abordar a poluição plástica durante todo o ciclo de vida dos produtos.

O objetivo do tratado é criar oportunidades na cadeia de valor, alinhando soluções com as necessidades ambientais. No Brasil, empresas já adotam práticas de economia circular, mas a falta de diretrizes claras impede avanços.

Diretrizes harmonizadas podem:

  • Orientar investimentos;
  • Aumentar o uso de soluções comprovadas;
  • Apoiar estratégias de longo prazo.

A participação do setor privado é crucial para adaptar princípios a contextos locais. O design circular promete transformar a indústria, enfatizando a importância de produtos que sejam reutilizáveis, recicláveis e que demandem menos materiais.

Essa abordagem deve ser baseada em dados, priorizando saúde e segurança, e contemplando soluções como:

  • Uso prolongado;
  • Reutilização;
  • Reparabilidade;
  • Menos emissões durante o ciclo de vida.

O Brasil deve se envolver nas negociações para garantir que as diretrizes respeitem sua diversidade industrial. As diretrizes propostas buscam harmonização e flexibilidade, ajudando a modernizar a indústria nacional.

O apoio de organizações como a Fundação Ellen MacArthur reforça a necessidade de diretrizes claras de design. Resta saber se o Brasil contribuirá ativamente ou se adaptará às decisões de outros países.

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