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Desigualdade de renda cai e chega ao menor nível desde 2012

Desigualdade de renda atinge menor nível histórico com crescimento significativo dos rendimentos entre os mais pobres. O rendimento domiciliar per capita também registra o maior valor desde o início da série, evidenciando a recuperação econômica.

Desigualdade de renda no Brasil caiu em 2024, alcançando o menor nível histórico, segundo a PNAD Contínua do IBGE.

O Índice de Gini ficou em 0,506, o mais baixo desde 2012. O índice mais alto da série foi de 0,545, em 2018.

De acordo com Gustavo Fontes, analista do IBGE, a desigualdade diminuiu porque o rendimento dos mais pobres cresceu mais que o dos mais ricos. A dinâmica do mercado de trabalho também contribuiu, com aumento significativo dos salários dos trabalhadores menos remunerados.

O rendimento domiciliar real per capita atingiu R$ 2.020 em 2024, um aumento de 4,7% em relação a 2023 e 19,1% desde 2012.

Para os 5% da população com menores rendimentos, o crescimento foi de 17,6%. Esse grupo teve um rendimento médio de R$ 154 mensais. Já os 10% no topo da pirâmide tiveram um aumento de 1,5%.

Além do Gini, outros indicadores de desigualdade também caíram, como a razão entre os 10% mais ricos e os 40% mais pobres, que foi de 13,4 vezes, e a diferença entre o 1% mais rico e o 40% mais pobre, que foi de 36,2 vezes.

Desigualdade Regional:

  • O Distrito Federal liderou com R$ 3.276 de rendimento médio.
  • Os menores valores foram do Maranhão (R$ 1.078).
  • A Região Sul teve o maior rendimento (R$ 3.576), enquanto a Região Nordeste teve o menor (R$ 2.080).

De 2023 para 2024, o crescimento foi mais acentuado nas regiões Sul (9,5%) e Nordeste (6,1%).

Entre 2019 e 2024, a Região Norte mostrou a maior variação positiva (11,6%), enquanto a Região Sudeste quase não alterou (0,1%).

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