Desigualdade de renda no Brasil cai em 2024 para o menor nível da história, mostra IBGE
Desigualdade de renda no Brasil apresenta queda histórica em 2024, mas ainda permanece em níveis elevados. A pesquisa do IBGE revela recordes em diversos indicadores de rendimento, destacando o aumento significativo na renda das camadas mais pobres.
A desigualdade de renda no Brasil caiu em 2024 para o menor nível da história, embora permaneça elevada.
A avaliação é baseada nos dados da PNAD Contínua do IBGE, que mostram:
- Rendimento médio mensal: R$ 3.057 (todas as fontes); R$ 3.225 (todos os trabalhos).
- Rendimento médio mensal per capita: R$ 2.020.
- Massa de rendimentos do trabalho: R$ 328,6 bilhões.
- Rendimento dos 40% mais pobres: R$ 601.
- Rendimento médio de programas sociais: R$ 836.
O índice de Gini do rendimento domiciliar per capita caiu para 0,506, o menor desde 2012. O índice varia entre 0 e 1, sendo 1 a maior desigualdade.
Outros indicadores também mostram queda na concentração de renda:
- A massa de rendimentos dos 10% mais ricos corresponde a 13,4 vezes a dos 40% mais pobres.
- Os 1% mais ricos detinham 36,2 vezes a massa dos 40% mais pobres.
O rendimento mensal real per capita cresceu 4,7% em 2024, atingindo R$ 2.020, um aumento de 19,1% desde 2012.
Fatores que contribuíram para a queda da desigualdade incluem aumento da renda do trabalho, expansão de programas sociais, e reajuste real do salário mínimo.
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