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Desmatamento e infraestrutura agravaram enchentes no RS, afirma IRB

Desmatamento e falhas de infraestrutura agravam enchentes no Rio Grande do Sul, resultando em prejuízos bilionários. Estudo revela que a combinação de fatores climáticos e humanos intensifica os eventos extremos e compromete a recuperação do Estado.

Devastação das florestas e problemas de infraestrutura intensificam enchentes no Rio Grande do Sul entre abril e maio de 2022.

Análise do IRB Re indica que esses fatores, junto com chuvas recordes, causaram perdas de cerca de R$ 6 bilhões para seguradoras.

O desmatamento de biomas nativos avançou e, entre 2018 e 2022, atingiu novas áreas. Isso deixou regiões mais vulneráveis a enchentes e deslizamentos, alterando padrões climáticos e aumentando a frequência e intensidade de eventos extremos.

Falhas em comportas e bloqueio de canais de escoamento agravaram a situação. Pesquisa do IRB destaca que esses problemas, junto ao desmatamento, desequilibram a distribuição de cheias no relevo do Estado.

A Federasul estima que a reconstrução custará entre R$ 110 bilhões e R$ 176 bilhões. A maior parte dos custos não será coberta pelas seguradoras, com indenizações solicitadas totalizando R$ 6 bilhões.

A lacuna de proteção do setor no Brasil ultrapassa 90%.

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