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Detido por envolvimento em atos pró-Palestina nos EUA diz ser prisioneiro político

Mahmoud Khalil alega ser um prisioneiro político após sua detenção por protestos a favor da Palestina. Sua prisão gerou críticas abrangentes sobre liberdade de expressão e direito à manifestação nos Estados Unidos.

Prisão de Mahmoud Khalil: Detido há dez dias na Universidade Columbia, Khalil se declarou prisioneiro político.

Ele é acusado de liderar protestos pró-Palestina, que ocorreram nos EUA no ano passado.

Em carta, Khalil afirmou: "Minha prisão foi consequência direta do exercício do meu direito à liberdade de expressão."

Ele se referiu ao rompimento de uma trégua e ataques de Israel a Gaza, que recomeçaram em 17 de março.

Grupos de direitos humanos criticaram sua prisão, considerando-a um ataque à liberdade de expressão. Mais de cem legisladores democratas questionaram a legalidade da detenção em carta ao governo de Donald Trump.

Khalil, 30 anos, está sujeito à deportação devido à determinação de Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, alegando que sua presença poderia ter "consequências adversas" para a política externa.

Trump, sem apresentar provas, o acusou de apoiar o Hamas, o que é negado por Khalil e sua equipe jurídica.

A prisão gerou protestos em cidades dos EUA, incluindo Nova York, onde centenas clamaram por sua libertação.

Trump prometeu deportar ativistas pró-palestinos, alegando que eles são antissemitas e apoiam grupos terroristas.

Os protestos nos campi americanos, incluindo Columbia, foram intensificados após os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, gerando conflitos e acusações de antissemitismo.

Khalil, em sua carta, destacou que sua prisão é um reflexo do racismo antipalestino.

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