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Dexco enfrenta pressão nos custos industriais e inicia operação no varejo em SP

Dexco enfrenta aumento de custos devido a fatores macroeconômicos e ajusta preços para compensar. A empresa também inicia sua entrada no varejo com a inauguração de uma nova loja em São Paulo.

Dexco enfrenta pressão de custos devido a fatores macroeconômicos.

Durante teleconferência do quarto trimestre, o vice-presidente Henrique Haddad informou que resinas, ureia e metanol impactaram a produção de painéis de madeira, com aumentos expressivos desde novembro.

O vice-presidente Raul Guaragna ressaltou que o frete e o preço do diesel também pressionam custos em outros segmentos.

A empresa está ajustando preços de forma não linear conforme produto e região. Haddad comentou que atualmente não há “brigas sanguinárias” de preços na madeira.

Em 2024, a Dexco teve um desempenho positivo na madeira, com alta de 14% nos metros cúbicos vendidos. A previsão é não vender “blocos significativos” de floresta, priorizando a produção de painéis.

O setor de revestimentos teve um aumento de 11% no volume vendido, mas um recuo de 52% no Ebitda ajustado, totalizando R$ 4 milhões. Guaragna destacou que 2025 será o “último ano de ramp-up” da nova fábrica em Botucatu (SP), que aumentará a competitividade.

A Dexco planeja iniciar a distribuição de dividendos de forma tímida em 2026, com incrementos a partir de 2027. A relação de endividamento líquido sobre patrimônio líquido é de 69,1%, em comparação com 77,5% em setembro.

A companhia está abrindo uma loja de varejo chamada Casa Dexco no Conjunto Nacional, em São Paulo, focada no atendimento ao consumidor final. O presidente Antonio Joaquim de Oliveira afirmou que essa é a primeira etapa na construção de uma rede de franquias.

Guaragna, que assumirá a presidência em abril, declarou que a operação de varejo ajudará na coleta de dados sobre vendas.

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