Dia de hoje é muito particular, não é fácil momento que estamos vivendo, diz Haddad sobre 'tarifaço'
Haddad destaca a necessidade de diálogo e aperfeiçoamento nas instituições para enfrentar desafios econômicos. Ele reafirma o compromisso do governo com a autonomia do Banco Central e a superação da polarização no cenário financeiro.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou hoje sobre a situação econômica atual e a expectativa de novas tarifas de importação a serem anunciadas pelo presidente americano, Donald Trump.
Na cerimônia de 60 anos do Banco Central (BC), realizada em Brasília, Haddad enfatizou que “o dia de hoje é muito particular” e que dias intensos continuarão acontecendo.
Ele destacou a necessidade de uma postura institucional para enfrentar a “má polarização” no Brasil, sugerindo que é possível aperfeiçoar a atuação de órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep) através do diálogo.
Dirigindo-se ao presidente do BC, Gabriel Galípolo, Haddad afirmou que o governo respeitará a autonomia da autoridade monetária, mas também compartilhará informações e sugestões para fortalecer a equipe econômica.
O ministro ainda assegurou que o Conselho Monetário Nacional (CMN), que preside, fará o possível para garantir que o BC tenha “uma vida muito longa” e atue da melhor forma para o país.
Ele concluiu com um apelo por indicações qualificadas para fortalecer as carreiras de Estado.