'Dia de morte': ataque a bomba em base militar e queda de helicóptero deixam pelo menos 18 mortos na Colômbia
Gustavo Petro condena ataques que resultaram em mortes e feridos, atribuindo-os a grupos dissidentes das Farc. A crescente violência levanta questionamentos sobre a eficácia da política de "paz total" do governo colombiano.
Hoje foi um dia de morte.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, comentou sobre dois graves ataques: um com explosivos em Cali e o abate de um helicóptero da polícia em Amalfi, ocorridos na quinta-feira (21/08).
Os incidentes resultaram em:
- Seis civis e 12 policiais mortos;
- 65 feridos em Cali.
Petro vinculou os ataques a dissidências das Farc. Ele afirmou: "Após a derrota da coluna Carlos Patiño, temos uma reação terrorista em Cali".
O ataque em Cali teve como alvo a base aérea Marco Fidel Suárez e causou danos significativos aos edifícios ao redor. A prefeitura fechou ruas e ofereceu uma recompensa de 400 milhões de pesos por informações.
O ataque ao helicóptero, considerado uma ação terrorista, foi atribuído a grupos armados, com Petro ligando o incidente às dissidências das Farc e o ministro da Defesa ao Exército Gaitanista da Colômbia.
A violência na Colômbia tem aumentado, com ataques frequentes, especialmente na região do Vale do Cauca e em Cauca.
Contexto: A política de "paz total" de Petro enfrenta críticas. O ex-presidente Álvaro Uribe e outras vozes de oposição acusam o governo de falhar em garantir a segurança, apesar de dados indicando uma redução na taxa de homicídios.
O cenário de violência ressurgente e a polarização política geram preocupações antes das eleições presidenciais de 2026.