Diageo cresce com consumo da geração Z, mas tarifas podem custar US$ 200 mi
A fabricante de bebidas Diageo aumenta suas previsões de crescimento após a alta das ações e cortes de custos. A forte demanda da Geração Z por bebidas não alcoólicas e coquetéis impulsiona as vendas, apesar dos desafios econômicos.
Ações da Diageo tiveram a maior alta em quase cinco anos após a empresa prever crescimento contínuo das vendas e anunciar cortes de custos, especificamente após a saída de seu CEO.
A fabricante de Johnnie Walker informou que o crescimento orgânico das vendas deve ser de 1,7%, superando expectativas de analistas, impulsionado pela demanda de consumidores jovens.
As ações da Diageo subiram até 7% após uma queda de quase 30% neste ano.
A empresa enfrenta desafios por conta das tarifas comerciais dos EUA, prevendo um impacto tarifário anual de US$ 200 milhões, superior à estimativa anterior de US$ 150 milhões.
A Diageo também expandirá seu programa de economia de custos para US$ 625 milhões em três anos, com possíveis perdas de emprego devido à reestruturação.
O CEO interino, Nik Jhangiani, destacou o foco na Geração Z, que continua gastando, e no equilíbrio de preços em resposta às tarifas. A guidance de crescimento até 2026 inclui custos já conhecidos.
Apesar de um ambiente de consumo difícil, a Diageo está se reestruturando na Europa para atender diferentes preferências regionais. Enquanto a Alemanha e outros mercados enfrentam vendas fracas, a empresa mantém sua participação de mercado em 65%.
O conselho da Diageo está buscando um CEO permanente até o final de outubro, com Jhangiani se sentindo humilde por ocupar a posição interina.
Mais informações podem ser vistas em bloomberg.com.