HOME FEEDBACK

Diante da recusa do Hamas de abaixar as armas, Israel precisa terminar o trabalho em Gaza, diz Netanyahu

Primeiro-ministro de Israel ignora pressões internacionais e reafirma compromisso em derrotar o Hamas, enquanto a situação humanitária em Gaza se agrava. Divergências internas e críticas de familiares de reféns marcam o debate sobre a estratégia militar em meio ao conflito.

Primeiro-ministro de Israel reafirma intenção de continuar a guerra na Faixa de Gaza devido à recusa do Hamas em se render.

O líder mencionou: "Dada a recusa do Hamas de abaixar as armas, Israel não tem outra alternativa a não ser terminar o trabalho e derrotar o Hamas." Ele destacou que a facção ainda possui milhares de terroristas armados.

Esta declaração gera indignação entre ativistas e organizações de direitos humanos, que alegam violação de direitos no território. Relatos de várias ONGs afirmam que Israel comete genocídio em Gaza, o que Tel Aviv nega.

O Ministério da Saúde de Gaza informou que, recentemente, cinco pessoas morreram de fome, elevando o total para 217 mortes por desnutrição desde o início da guerra.

Mais de 61 mil pessoas foram mortas desde o início do conflito, com 27 vítimas somente neste domingo, incluindo 11 mortos enquanto aguardavam alimentos.

A declaração do premiê foi mal recebida também pelas famílias dos reféns, que consideram a situação como uma sentença de morte para seus parentes. Divergências internas no governo foram relatadas, com o chefe do Exército, Eyal Zamir, alertando sobre os riscos dos planos.

O Hamas advertiu que as novas ofensivas poderão resultar no "sacrifício" desses reféns.

A extrema direita israelense critica Netanyahu por não avançar suficientemente, como o ministro Itamar Ben-Gvir, que defende a colonização da Faixa de Gaza.

O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, criticou Netanyahu por adotar uma abordagem repetitiva e ineficaz.

O líder da oposição, Yair Lapid, também comentou negativamente, alertando sobre a mobilização de 430 mil reservistas.

Leia mais em folha