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Diante da recusa do Hamas de abaixar as armas, Israel precisa terminar o trabalho em Gaza, diz Netanyahu

Netanyahu insiste na continuação da ofensiva em Gaza, mesmo diante da pressão global e das críticas de ativistas de direitos humanos. A fala do premiê ocorre em meio a um aumento alarmante de mortes por desnutrição no território e preocupações com a segurança dos reféns do Hamas.

Primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, reafirma continuidade da guerra na Faixa de Gaza.

A decisão surge diante da recusa do Hamas em se render e em meio a pressão internacional por um cessar-fogo.

Netanyahu declarou: "Dada a recusa do Hamas de abaixar as armas, Israel não tem outra alternativa a não ser terminar o trabalho e derrotar o Hamas."

O premiê ressaltou que o objetivo de Israel é libertar Gaza do terrorismo.

Reações:

  • Ativistas e ONGs de direitos humanos criticam a decisão, acusando Israel de genocídio em Gaza.
  • Ministério da Saúde de Gaza reporta mortos por desnutrição, totalizando 217, incluindo 100 crianças.
  • Mais de 61 mil mortos desde o início do conflito, com 27 reportados neste domingo.

Famílias de reféns veem o plano como uma sentença de morte para seus parentes.

Divergências foram relatadas entre Netanyahu e o chefe do Exército, Eyal Zamir, sobre o risco aos reféns.

O Hamas alertou para um possível "sacrifício" dos reféns na nova ofensiva.

Críticas internas:

  • Direita extrema quer uma abordagem mais agressiva, incluindo a transferência da população de Gaza.
  • Ministros estão divididos: Bezalel Smotrich criticou a falta de uma resolução decisiva na ofensiva.
  • Oposição, representada por Yair Lapid, denuncia a mobilização de reservistas e a desestabilização do país.
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