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Diante de Anderson Torres, general Freire Gomes liga minuta do golpe a reunião no Alvorada

General reafirma semelhanças entre minuta golpista e documento apresentado por Bolsonaro. Ele participou de acareação no STF, mantendo suas alegações sobre o conteúdo dos documentos.

General Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, reiterou no Supremo Tribunal Federal (STF), que a minuta golpista apreendida pela Polícia Federal (PF) na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, possui pontos idênticos ao documento apresentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro aos chefes das Forças Armadas em dezembro de 2022.

Os documentos discutem medidas como estado de defesa, estado de sítio e Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para anular o resultado da eleição presidencial de 2022.

Freire Gomes foi convocado para uma acareação com Anderson Torres na ação penal da trama golpista, mantendo suas versões anteriores à PF e no STF. Ele destacou que participou de reuniões ministeriais com Torres antes das eleições, mas afirmou que Anderson nunca opinou sobre a quebra do estado de direito.

O general, que já havia sido ouvido como testemunha, reiterou a semelhança entre os documentos, mas não se recordou dos detalhes exatos. A defesa de Torres alegou que o documento circulou na internet e sugeriu confusão, ao que Freire Gomes respondeu que tem certeza de sua versão.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Sarah Paula

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