“Difundi o que tinha no inquérito”, diz Bolsonaro sobre questionar urnas
Bolsonaro justifica seus questionamentos sobre as urnas eletrônicas citando inquérito que investiga invasão ao TSE. O ex-presidente também pediu a divulgação do conteúdo do inquérito, que segue inconcluso e sem identificação de fraudes eleitorais.
Ex-presidente Jair Bolsonaro se tornou réu por decisão unânime do STF em 26 de março de 2025.
Ele citou o inquérito nº 1.361/2018, sobre a suspeita de invasão do banco de dados do TSE, para justificar suas dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas.
Bolsonaro declarou: “Eu difundi o que tinha dentro do inquérito. Se é fake news, o inquérito é mentiroso.”
Ele pediu ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, que tornasse o inquérito público. Em 2021, Bolsonaro já havia publicado o conteúdo do inquérito sigiloso, alegando que as urnas eram “fraudáveis”.
O inquérito investigou a tentativa de invasão do sistema do TSE, mas não encontrou fraudes que influenciassem as eleições presidenciais de 2018. Bolsonaro foi investigado por vazar o documento sigiloso.
O julgamento de 26 de março se referiu ao primeiro dos quatro grupos denunciados pela PGR por tentativa de golpe de Estado em 2022. Esse núcleo é considerado central para a organização criminosa.
O Supremo ouvirá testemunhas e definirá a culpabilidade dos réus. O processo será repetido para cada grupo denunciado, com datas já marcadas.