Digitalização dos bancos precarizou empregos, diz Contraf-CUT
Sindicalistas protestam contra o C6 Bank em São Paulo devido à falta de pagamento da Participação nos Lucros e Resultados. A Contraf-CUT alerta para a precarização dos empregos no setor financeiro com a expansão das fintechs.
Data: 7 de maio de 2025
Local: Avenida 9 de Julho, São Paulo
Evento: Protesto de sindicalistas contra o C6 Bank
- Motivo: Falta de pagamento integral da PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
- Organização: Contraf-CUT representada por Gustavo Tabatinga, que critica a precarização de empregos com o crescimento de bancos digitais.
Dados do setor financeiro (2024):
- 424 mil bancários
- 84.600 trabalhadores em cooperativas
- 248 mil securitários
- 73 mil em atividades auxiliares
Entrevista com Gustavo Tabatinga:
- Regulamentação: Começou em 2018; aumentou de 1 fintech em 2016 para 258 em 2024.
- Impacto: Dificuldade nas negociações e aumento da precarização no emprego.
- Demissões: Redução de agências e migração para o digital; aumento de profissionais de TI.
- Mobilização: Menor nas fintechs, mas expressiva quando ocorre, como no Nubank.
- Diferenças: Fintechs registradas como comércio, contratando fora da CLT.
- Nova lógica: Quebra da existente, gerando trabalhadores com menos direitos.
Conclusão: Fintechs estão mudando as relações de trabalho, precarizando funções e desregulamentando o setor financeiro.
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