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Digitalização influencia consumo de moradores das favelas no país

A digitalização transformou o consumo nas favelas, com jovens se conectando às mesmas marcas desejadas por quem vive em áreas mais privilegiadas. Athayde ressalta o poder econômico crescente das periferias, que devem movimentar R$ 300 bilhões este ano.

Marcus Vinícius Athayde, presidente da Central Única das Favelas (Cufa) Global, comenta a digitalização da economia e seu impacto no consumo nas favelas durante entrevista ao 15Cast.

A Cufa Global, fundada em 1999 no Rio de Janeiro, hoje conta com 68 países associados. Athayde ressalta que o desejo por marcas é semelhante entre moradores de favelas e pessoas de classe média.

Em 2023, os quase 17 milhões de moradores de periferias e favelas devem movimentar cerca de R$ 300 bilhões, um aumento de 15% em relação a 2024, segundo a consultoria Data Favela.

O IBGE aponta que o Brasil tinha 12,3 mil favelas em 2022, com a população nessas áreas aumentando de 11,4 milhões para 16,4 milhões desde 2010.

Contrariando estereótipos, um levantamento da Nós indica que as maiores favelas têm uma concentração de classes econômicas B2 e C1.

As marcas mais desejadas pelos moradores incluem Nike, Samsung e Apple, conforme sondagem do Data Favela.

Athayde destaca que a disseminação digital aumentou o consumo, com jovens hoje valorizando também os jogos eletrônicos.

O novo episódio do videocast vai ao ar nesta terça-feira, 1º de julho, em plataformas de áudio e vídeo, e nas redes sociais do Valor.

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