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Dilma anuncia Colômbia e Uzbequistão como novos membros do banco do Brics, mas evita falar no Irã

Colômbia e Uzbequistão se tornam os mais novos integrantes do Novo Banco de Desenvolvimento, ampliando a colaboração financeira entre os países do Brics. Dilma Rousseff anunciou que o banco permanece aberto a novas adesões, com negociações já em andamento com outros países interessados.

Colômbia e Uzbequistão foram aprovados como membros do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) neste sábado, segundo Dilma Rousseff, presidente da instituição.

Eles se juntam a Egito, Bangladesh, Emirados Árabes e Argélia, além dos membros originais: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Durante a reunião anual do NDB, realizada no Rio de Janeiro, Dilma anunciou que o banco está aberto a novos membros e estão em negociação com vários países, incluindo o Irã.

Embora Dilma não tenha revelado detalhes, a adesão do Irã pode depender da classificação de risco do banco, devido às sanções do Ocidente enfrentadas pela república islâmica.

Desde 2022, o NDB suspendeu transações com a Rússia por conta de incertezas relacionadas à guerra na Ucrânia.

Recentemente, Dilma se encontrou com uma delegação iraniana em Xangai, onde expressou apoio ao pleito do Irã.

Na reunião, Dilma destacou que, em dez anos, o NDB aprovou 122 projetos totalizando US$ 40 bilhões, com US$ 22,4 milhões já desembolsados. Desses, 29 projetos são no Brasil, somando US$ 7 bilhões.

Uma característica distinta do NDB é a ausência de condições políticas para aprovação de projetos. Dilma afirmou:

  • "Não impusemos aos países quais são as prioridades deles".
  • "O financiamento não está condicionado a nenhum critério que não respeite a soberania dos países".
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