Dinamarca denuncia possível espionagem dos EUA na Groenlândia
Tensão entre Dinamarca e Estados Unidos aumenta com denúncia de espionagem na Groenlândia. Primeiros-ministros de ambos os países se manifestam contra as ações consideradas inaceitáveis e desrespeitosas.
Primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, denunciou espionagem dos Estados Unidos na Groenlândia em 9 de outubro. A informação foi divulgada pelo Wall Street Journal (WSJ), que reporta que Washington deseja aumentar a supervisão sobre o território autônomo dinamarquês.
Tensões aumentam desde que o presidente Donald Trump expressou interesse em controlar a Groenlândia por motivos de segurança. Mette Frederiksen enfatizou em Oslo: "Não se pode espionar um aliado".
O ministro das Relações Exteriores dinamarquês, Lars Løkke Rasmussen, afirmou que a espionagem é "completamente inaceitável" e "desrespeitosa". A encarregada de negócios dos EUA, Jennifer Hall Godfrey, foi convocada ao ministério dinamarquês para tratar do assunto.
De acordo com o WSJ, as agências de inteligência dos EUA foram instruídas a investigar o movimento de independência da Groenlândia e suas posições sobre a exploração de recursos pelos EUA. O objetivo inclui identificar apoiadores dos interesses americanos na região.
Pelos dados, a maioria da população (57.000 habitantes) da Groenlândia deseja a independência e não a anexação pelos Estados Unidos.