Direita tradicional perde fôlego no Chile, enquanto candidato extremista avança
Evelyn Matthei perde posição nas pesquisas e enfrenta disputas internas na direita chilena. Jeannette Jara e José Antonio Kast avançam como fortes concorrentes na corrida pela presidência.
Evelyn Matthei, líder nas pesquisas eleitorais para a Presidência do Chile, foi ultrapassada por Jeannette Jara, do governo de Gabriel Boric, e José Antonio Kast, da ultradireita.
As eleições ocorrem em 16 de novembro, onde os chilenos escolherão quem substituirá Boric.
Segundo o Celag, Jara lidera com 31,6%, seguida por Kast (25,4%) e Matthei (15,7%). Recentemente, um levantamento colocou Matthei em quarto lugar, empatada na margem de erro com Franco Parisi.
Jeannette Jara, ex-ministra do Trabalho, promete avanços sociais e foi responsável por diversas aprovações significativas durante o governo Boric.
José Antonio Kast, defensor de Pinochet e líder do Partido Republicano, tem um discurso agressivo focado na imigração e na criminalidade.
Matthei, ex-ministra e prefeita, propõe cortes de gastos e fusão de ministérios. Sua campanha enfrenta desinformação, e ela já denunciou ataques à sua saúde mental.
Uma carta aberta de 167 líderes empresariais pede união entre Kast, Matthei e Kaiser, alertando sobre a necessidade de mudança no Chile.
O deputado Andrés Celis apoiou Kast, enquanto a senadora Paulina Nuñez defendeu Matthei, pedindo foco no trabalho. Matthei afirmou que ainda há tempo para reverter a situação, enfatizando a necessidade de resolver problemas dos chilenos ao invés de brigas.