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Diretor da Fastshop é preso em operação contra fraudes fiscais

Mario Otavio Gomes é acusado de participar de um esquema de corrupção que envolve auditores fiscais e fraudes tributárias. A operação do MP-SP investiga um total de R$ 1 bilhão em propinas desde 2021.

Executivo da Fast Shop é preso por corrupção.

Mario Otavio Gomes, diretor da varejista Fast Shop há mais de 30 anos, foi preso em 12 de agosto de 2025, durante a operação Ícaro, do MP-SP (Ministério Público de São Paulo). A operação investiga um esquema de fraudes com auditores fiscais tributários.

A prisão aconteceu em um apartamento na Zona Norte de São Paulo. Gomes ingressou na Fast Shop em 1994, foi diretor de tecnologia por 20 anos e, desde 2014, ocupava o cargo de diretor estatutário.

Sobre o esquema de corrupção:

  • Gomes e o empresário Sidney Oliveira, fundador da Ultrafarma, são acusados de manipular processos administrativos relacionados a créditos tributários.
  • Auditores fiscais aceitavam propina em troca de agilizar o ressarcimento de valores, estimando fraudes em R$ 1 bilhão desde 2021.
  • O auditor Artur Gomes da Silva Neto também foi preso; ele usava uma empresa de fachada para intermediar os pagamentos.

Todos enfrentam acusações de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Até a publicação, Poder360 não obteve resposta da Fast Shop, Ultrafarma e MP sobre a operação Ícaro.

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