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Diretor do INSS é sócio de duas empresas que atuam no setor de previdência

Mário Sória, diretor interino do INSS, enfrenta questionamentos sobre possíveis conflitos de interesse devido à sua atuação como sócio em empresas de previdência. Apesar das negações de ambos os lados, a situação levanta preocupações sobre a ética na gestão pública.

Mário Sória é sócio de duas empresas de previdência e diretor substituto interino de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS.

Ele participa da Andaluz Investimentos e da Longeve Educação, atuando em área crucial do INSS, que administra uma folha de pagamentos de R$ 1 trilhão anualmente.

Sória foi nomeado interino em abril de 2023, após o afastamento do ex-diretor Vanderlei Barbosa dos Santos. A Andaluz oferece consultoria sobre previdência complementar e a Longeve atua em gestão previdenciária.

A CGU e o INSS afirmam que não há conflito de interesse, dentro das diretrizes que permitem atividades privadas a agentes públicos, contanto que não comprometam a função pública.

Porém, a legislação estabelece limites quando as funções se sobrepõem. O INSS declarou que a atuação de Sória como consultor não gera conflito, e a Andaluz assegurou que ele não exerce gestão na empresa.

A consultoria possui clientes institucionais com patrimônio de R$ 4 bilhões, mas não revelaram detalhes dos setores atendidos. O último contrato com RPPS da Andaluz expirou em janeiro de 2024.

A CGU destaca que há incompatibilidade quando o exercício de uma função prejudica a outra, mencionando o caso de agentes públicos que lidam com informações do mercado financeiro.

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