Disposição da China em negociar com Trump e dados de emprego nos EUA trazem alívio e alta aos mercados
Mercados globais reagem positivamente a indício de negociações entre EUA e China. O fortalecimento do mercado de trabalho americano também contribui para a recuperação das ações nas bolsas.
A China demonstrou disposição em negociar com os EUA, gerando otimismo nos mercados globais nesta sexta-feira (2). A bolsa americana teve forte alta, com o índice S&P 500 subindo 1,5%, marcando o nono pregão consecutivo de alta.
No Brasil, o dólar caiu 0,35%, chegando a R$ 5,654, enquanto o Ibovespa teve uma leve alta de 0,04%.
Os EUA criaram 177 mil empregos em abril, superando expectativas, embora representando uma desaceleração em relação a março. Segundo analistas, isso indica que o mercado de trabalho não está enfraquecendo, mas os investidores permanecem cautelosos.
O governo da China confirmou que foi contatado pelos EUA e avaliou iniciar negociações para afrouxar tarifas. No entanto, a China exige que os EUA demonstrem sinceridade ao suspender tarifas unilaterais, que hoje chegam até 145% sobre produtos chineses.
Os analistas notam que negociações são benéficas para ativos de risco em todo o mundo, levando os investidores a reavaliar suas preocupações. A recente posição da China contradiz declarações anteriores da semana passada, onde ambos os lados divergem sobre o início das conversas.
Impacto Econômico: O FMI reduziu suas projeções de crescimento mundial, destacando que as tarifas aumentam a probabilidade de recessão. A administração Trump continua a buscar um “acordo justo” com a China, ao mesmo tempo em que se concentra em acordos com outros parceiros comerciais.
A União Europeia também expressou desejo de aumentar as compras de produtos americanos, embora tenha alerta que não aceitará tarifas altas como parte de um acordo comercial justo.