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Disputa por Comissão de Segurança Pública da Câmara racha o PL

Racha no PL marca escolha de Paulo Bilynskyj como presidente da Comissão de Segurança Pública. Coronel Meira cede à pressão interna e não se candidata, embora sua popularidade entre os titulares pudesse garantir uma vitória.

Definição da Comissão de Segurança Pública da Câmara gera racha no PL

No dia 19 de março de 2025, a definição da presidência da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados resultou em uma divisão interna no Partido Liberal (PL).

O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) foi o escolhido, amparado por um acordo de 2023 com o ex-líder do partido, Altineu Côrtes (PL-RJ). Em 2024, Bilynskyj havia cedido sua candidatura para Alberto Fraga (PL-DF), garantindo apoio para 2025.

Por outro lado, Coronel Meira (PL-PE) se preparou para sua própria candidatura e conseguiu votos entre os titulares. A análise interna do PL indicava que Meira venceria Bilynskyj em uma votação.

Durante a reunião de eleição, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), buscou um consenso entre Meira e Bilynskyj. Apesar de Meira ceder, não ocorreu um acordo compensatório definido.

Meira poderia ocupar a vice-presidência, mas essa decisão será tomada na próxima semana. Bilynskyj ficou como candidato único e agora presidirá a comissão. Meira, frustrado por não ter se candidatado, expressou insatisfação.

Sóstenes elogiou a atitude de Meira: “Gestos valem mais do que palavras”.

Houve também um incidente com a deputada Sylvia Waiãpi (PL-AP), que protestou por não ser indicada como titular da comissão. Sóstenes reconheceu seu erro e prometeu corrigir a situação.

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