HOME FEEDBACK

Dissonância cognitiva e as ilusões dos investidores

Investidores enfrentam dissonância cognitiva ao justificar a permanência de ativos imobilizados em suas carteiras. A prática de reavaliar crenças e atitudes é essencial para minimizar prejuízos em decisões de investimento.

Curso sobre Finanças Comportamentais foi ministrado para uma dúzia de participantes, incluindo profissionais de private banking, consultoria de investimentos e investidores.

Perfil dos Participantes: maioria experiente em investimentos, com 1/3 na área imobiliária, concentrando patrimônio em imóveis.

Uma anedota iniciada sobre a alocação preferida em ações revela que esses investidores confiam mais na própria análise do que na dos gestores.

A dissonância cognitiva foi discutida, onde os investidores tendem a justificar a performance negativa de seus portfólios, atribuindo erros do mercado, enquanto culpam gestores por fundos de ações que não performam bem.

Os participantes foram provocados a relatar como gerenciam seus ativos, sendo comuns justificativas que evitam encarar a realidade do mercado.

O exemplo do fumante ilustra a inconsistência entre atitudes e crenças: deseja saúde, mas fuma. Para evitar desconforto, busca justificar o vício.

Os investidores enfrentam dilemas similares, onde mudar suas crenças ou comportamentos é difícil, levando a justificativas e a um olhar distorcido sobre seus imóveis.

Destacaram-se duas abordagens para minimizar prejuízos: processos de investimento com regras claras e a escuta ativa para considerar perspectivas diferentes.

Disciplina é fundamental no investimento, ressaltou Hudson Bessa, economista e sócio da HB Escola de Negócios.

Leia mais em valorinveste