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Ditadura de Nicolás Maduro prende opositor Juan Pablo Guanipa

Juan Pablo Guanipa é acusado pelo governo de integrar uma "rede terrorista" que plotou sabotagens nas eleições deste domingo na Venezuela. A prisão do dirigente opositor intensifica as tensões já existentes entre o regime de Maduro e a oposição.

Prisão de Guanipa: As autoridades venezuelanas anunciaram a prisão do dirigente opositor Juan Pablo Guanipa nesta sexta-feira, 23. Ele estava na clandestinidade desde julho e é aliado da líder opositora María Corina Machado.

O ministro do Interior, Diosdado Cabello, afirmou que Guanipa está ligado a uma suposta “rede terrorista” que visa atentar contra as eleições deste domingo, envolvendo 24 governadores e 285 legisladores. Cabello exibiu imagens de Guanipa algemado e com colete à prova de balas.

“Ele é um dos chefes dessa rede terrorista”, declarou Cabello, informando que foram apreendidos quatro celulares e um notebook com planos da suposta conspiração. Guanipa e María Corina haviam protestado juntos contra o governo em janeiro.

Em mensagem de sua conta no X, Guanipa afirmou: “Se você está lendo isso, é porque fui sequestrado pelas forças do regime de Nicolás Maduro”. Ele também expressou incertezas sobre seu futuro, mas afirmou que vencerão a luta contra a ditadura.

María Corina chamou a prisão de Guanipa de “puro e simples terrorismo de estado” e reforçou sua admiração por ele.

Cabello informou que até o momento, 70 pessoas foram presas na operação, incluindo indivíduos de outras nacionalidades. O suposto plano envolvia explosivos em locais estratégicos, financiados pelo narcotráfico colombiano.

O governo denuncia frequentemente conspirações contra Maduro. Recentemente, a mobilização policial foi intensificada, com restrições nos voos para a Colômbia e no acesso à fronteira.

Guanipa, membro do Parlamento de 2015 e ex-governador eleito de Zulia, não tomou posse devido à recusa em assumir perante uma Assembleia Constituinte que detinha poderes absolutos.

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