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Divergência entre grandes bancos dificulta solução conjunta para o Master

Banqueiros discutem opções para resolver a situação do Banco Master enquanto a incerteza paira sobre o mercado financeiro. A auditoria do BRB deverá indicar os próximos passos para minimizar riscos e garantir a estabilidade do sistema bancário.

A aquisição do Master pelo BRB (Banco de Brasília) enfrenta incertezas, com um leque de opções para uma solução híbrida de mercado.

As discussões incluem o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) e dirigentes dos grandes bancos privados do Brasil. Apesar da convocação de uma reunião pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, não há uma coordenação efetiva entre os bancos.

Ativos de maior risco e menor liquidez, com um total de R$ 25 bilhões, foram identificados pela auditoria do BRB. As conversas entre os bancos, como Itaú, Bradesco, Santander e BTG Pactual, mostram apetite não convergente.

Uma proposta discute a inclusão de ativos bons pertencentes ao BRB no Master, que podem ser considerados good bank, para facilitar a solução do impasse sem a necessidade de um consórcio.

O BRB deve concluir a auditoria na próxima semana, oferecendo um cenário mais claro sobre os ativos do Master. Um participante das negociações apontou que a estabilidade do sistema bancário está em risco, sendo essencial uma solução rápida.

A comunicação oficial do BTG nega propostas de aquisição, mas o chairman, André Esteves, já negocia soluções envolvendo o FGC para problemas do Master. Outros bancos avaliam os custos de um colapso do banco, que poderia obrigar o FGC a honrar R$ 53 bilhões em CDBs emitidos.

Alternativas como o FGC oferecer uma linha de empréstimo são consideradas. O Banco Central poderia exigir aporte de capital dos novos controladores para os passivos do Master, colocando Gabriel Galípolo sob pressão para evitar uma crise bancária.

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