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Diversidade para destravar novos negócios

O adiamento da Feira Preta para 2026 destaca as dificuldades enfrentadas por empreendedoras negras no Brasil, que, apesar de sua representatividade, carecem de apoio e oportunidades. Especialistas apontam a importância da diversidade nas lideranças e da inclusão no acesso ao crédito para promover mudanças significativas.

Adiamento da Feira Preta para 2026 reacende debate sobre oportunidades para empreendedoras negras no Brasil. Apesar de serem mais da metade dos empreendedores, mulheres negras enfrentam barreiras estruturais.

A 22ª edição da Feira Preta, que movimentou R$ 14 milhões em 2024 e criou aproximadamente 600 empregos, foi adiada por falta de patrocínio. A fundadora, Adriana Barbosa, defende a inclusão através de políticas públicas e acesso ao crédito.

Para Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, a diversidade nas equipes é crucial: “Equipes diversas compreendem melhor os empreendedores.” Desde que assumiu, o banco liberou R$ 200 bilhões em crédito, com 40% para negócios liderados por mulheres.

Verônica Dudiman, cofundadora da consultoria Indique, reforça que inclusão e inovação precisam de pluralidade: “Apenas 8% das lideranças são negras.” Dudiman critica a discussão sobre diversidade apenas em datas comemorativas, pedindo um debate constante.

A influenciadora Bianca Andrade enfatiza o potencial das mulheres periféricas e a necessidade de incentivo. Ela lançou o projeto “Deu Match” para promover o empreendedorismo feminino nas favelas.

Finalmente, Mayara Barbosa, do Vote LGBT, destaca a importância da representatividade em todos os espaços, pois um posicionamento claro das marcas pode fazer a diferença na inclusão social.

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