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Do café ao sebo, associações americanas defendem Brasil na investigação aberta pelos EUA

Entidades americanas alertam sobre os riscos de tarifas sobre produtos brasileiros, como café e carne, que podem afetar a economia dos EUA. Representantes do setor pedem a remoção de restrições comerciais, ressaltando a dependência dos EUA em relação às importações desses bens.

Entidades brasileiras e americanas se manifestam sobre restrições comerciais em meio a investigações do USTR sobre práticas comerciais desleais.

A Associação Nacional do Café (NCA) pediu ao governo dos EUA a remoção do café do tarifaço, destacando que o Brasil responde a 40% do café verde consumido no país, o que pode impactar 2,2 milhões de empregos.

A NCA ressaltou que os EUA dependem de importações de café, já que a produção interna é mínima, citando a possibilidade de uma migração de riqueza para outros países, como a China.

O Conselho de Importação de Carne da América (MICA) enfatizou a importância da carne bovina brasileira no mercado americano, alertando que tarifas sobre essa carne pressionariam a inflação, dada a demanda por cortes magros.

O MICA argumentou que a carne bovina importada é complementar e não concorrencial, estabilizando preços e apoiando a pecuária nacional.

A Associação Internacional de Produtos de Madeira (IWPA) defendeu uma solução negociada em resposta a preocupações sobre desmatamento, citando as iniciativas do Brasil para combater esta questão e o compromisso de desmatamento zero até 2030.

A IWPA destacou que o Brasil possui uma das estruturas de fiscalização mais avançadas do mundo, com >9.500 fiscalizações e multas significativas.

Empresas também se posicionaram: a Schott Pharma pediu isenções para insumos de vidro importados, alertando para o aumento dos custos de saúde.

A Darling Ingredients também argumentou que depende de insumos brasileiros essenciais, que não são encontrados em quantidades suficientes nos EUA.

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