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Do Oriente Médio à América Latina, as reações internacionais ao ataque dos EUA ao Irã

António Guterres alerta para a escalada de conflitos no Oriente Médio e a possibilidade de consequências catastróficas. As ações dos EUA e Israel contra o Irã geram condenações internacionais e propostas de diálogo entre as nações.

António Guterres, secretário-geral da ONU, condenou a decisão dos Estados Unidos de atacar três instalações nucleares no Irã, pedindo redução das tensões no Oriente Médio. Ele alertou para possíveis consequências catastróficas.

No último sábado, os EUA bombardearam as instalações nucleares de Fordo, Natanz e Isfahan, unindo-se a Israel, que iniciou uma ofensiva contra o Irã na sexta-feira. O primeiro-ministro Netanyahu destacou que o objetivo é destruir o programa nuclear iraniano, visto como uma ameaça existencial.

O Irã respondeu com mísseis, atingindo regiões de Israel. Guterres expressou preocupação com a escalada da violência, enquanto Donald Trump declarou os ataques como um "sucesso espetacular". O ministro iraniano Abbas Araghchi chamou os bombardeios de violação da ONU e do direito internacional.

A Rússia e a China condenaram as ações dos EUA, destacando violações da Carta da ONU e do direito internacional. A China pediu um cessar-fogo e diálogo entre as partes.

Pais árabes, como a Arábia Saudita e Omã, também manifestaram condenação e pediram moderação. O Egito e o presidente do Líbano expressaram preocupações com possíveis consequências regionais.

Na Europa, a chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, chamaram à diplomacia.

Na América Latina, líderes de Chile, Bolívia, Venezuela e Cuba rejeitaram os ataques, com o Brasil também condenando a ação dos EUA como violação da soberania do Irã e do direito internacional.

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