Documento apreendido pela PF aponta que grupo de espionagem tinha Rodrigo Pacheco como alvo
Operação Sisamnes investiga crimes graves cometidos pelo grupo C4, incluindo a apreensão de documentos que revelam a estrutura e os preços cobrados por serviços ilícitos. As investigações também buscam esclarecer o envolvimento do ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em atividades de espionagem e homicídio.
Documento apreendido pela Polícia Federal durante a sétima fase da Operação Sisamnes revela serviços do grupo C4, autodenominado “Comando de Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos”.
A organização, composta por civis e militares, está envolvida em atividades criminosas sérias, como espionagem e homicídios encomendados.
Os preços pelos serviços variavam:
- R$ 50 mil para alvos “normais”
- R$ 100 mil para deputados
- R$ 150 mil para senadores
- R$ 250 mil para ministros do Judiciário
O ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi citado e as investigações buscam esclarecer se os valores incluíam apenas espionagem ou outros serviços, como execuções.
O arquivo destaca também a presença de uma equipe de TI e um grupo de inteligência, além de custos com drones, disfarces e acompanhantes.
Pacheco repudiou a intimidação de autoridades e pediu investigações rigorosas.
Na operação, foram cumpridos:
- 5 mandados de prisão preventiva
- 4 ordens de monitoramento eletrônico
- 6 mandados de busca e apreensão
Estados envolvidos: Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais.
A nova fase da investigação foca no assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto em 2023 em Cuiabá. Entre os detidos estão:
- Anibal Manoel Laurindo - mandante do crime
- Coronel Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas - intermediário
- Antônio Gomes da Silva - executor dos disparos
- Hedilerson Fialho Martins Barbosa - instrutor de tiro
Quatro pessoas receberam medidas cautelares, incluindo monitoramento com tornozeleira eletrônica e proibição de contato.
Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos