Documentos secretos sobre assassinato de Kennedy relevam que os EUA espionaram Brizola
Documentos revelam complexas negociações e interesses de potências estrangeiras na política brasileira de 1961. Novas informações podem recontextualizar o papel de Leonel Brizola e o cenário da época.
Governo dos EUA divulga 80 mil páginas de documentos secretos relacionados ao assassinato de John F. Kennedy (1963).
Entre os arquivos, há menções ao Brasil e o apoio de Cuba e China a Leonel Brizola durante a “Campanha da Legalidade” (1961).
Um telegrama da CIA revela que Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, tentava assegurar a posse de João Goulart após a renúncia de Jânio Quadros. Fidel Castro e Mao Tse-Tung ofereceram apoio a Brizola, que optou por recusar para não prejudicar as relações com os EUA.
A divulgação cumpre uma ordem executiva do ex-presidente Donald Trump, seguindo uma legislação do Congresso dos EUA de 1992 que previa a liberação total dos arquivos após 25 anos.
Esses documentos revelam a complexa relação entre Brasil e EUA e o envolvimento de potências estrangeiras nas questões internas do Brasil, sugerindo novas interpretações sobre os eventos políticos dos anos 60.
Publicado por Sarah Paula (Reportagem produzida com auxílio de IA)