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Dois bancos regionais atingem teto de emissões de LCD para o ano

Bancos de fomento solicitam aumento do limite de emissão de Letras de Crédito de Desenvolvimento para ampliar concessões de crédito. O movimento surge após diversas operações que já atingiram os tetos estabelecidos, destacando a demanda no mercado.

Bancos de fomento estão pressionando o governo para aumentar o limite anual de emissão de Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCDs).

Recentemente, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) realizou uma operação de R$ 146 milhões e atingiu o teto permitido.

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) também alcançou seu limite de R$ 292,2 milhões após uma nova oferta de R$ 48,6 milhões.

Duas reuniões com a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) tiveram lugar este ano. A primeira em março, com o diretor de Regulação do Banco Central, e a segunda em abril, com o presidente do BC.

O projeto das LCDs, aprovado em julho do ano passado, estabeleceu um limite de R$ 10 bilhões, mas o Conselho Monetário Nacional (CMN) impôs um teto de 6,5% do patrimônio líquido da instituição, resultando em cerca de R$ 470 milhões para todos os bancos subnacionais.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em contraste, pode emitir até R$ 10 bilhões.

O diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior, afirmou que aumentar o limite atual potencializa o impacto econômico e social das LCDs, permitindo a concessão de crédito a taxas mais competitivas.

O BRDE também captou mais de R$ 1 bilhão por meio de outras emissões de renda fixa. O presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto, destacou a alta demanda por LCDs e a capacidade de emissão segura por parte do BDMG.

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