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Dólar a R$ 5,40: o que explica a queda de 12% em 2025 e o que esperar no 2º semestre?

A queda do dólar no primeiro semestre sinaliza um enfraquecimento global da moeda, influenciado por políticas econômicas dos EUA e juros atrativos no Brasil. Especialistas projetam continuidade da valorização do real, com expectativas de taxa de câmbio em R$ 5,30 a R$ 5,50 até o final do ano.

Queda do dólar: perspectivas para o segundo semestre

O primeiro semestre de 2024 viu uma queda global do dólar, refletindo também no Brasil, com o real valorizando-se. No fechamento de 30 de junho, o dólar estava em R$ 5,43, sua menor cotação desde setembro passado.

Após uma alta de 27,34% no início do ano, o dólar sofreu perdas de 12,07% no primeiro semestre. O mesmo mês apresentou uma baixa de 4,99%, e o trimestre, de 4,76%.

Fatores que contribuíram para a queda do dólar incluem:

  • Desconfiança em relação às políticas dos EUA;
  • Intenção de tributar investimentos estrangeiros;
  • Diferencial de juros favorável no Brasil;
  • Melhora na percepção de risco do Brasil em comparação a outros mercados emergentes.

Expectativas indicam que o Congresso dos EUA pode aprovar cortes de gastos, o que pode continuar a ajudar na queda do dólar. O Federal Reserve deverá cortar juros, favorecendo o carry trade com o real.

Os analistas projetam um dólar em R$ 5,33 até agosto e o mercado espera uma taxa de câmbio de R$ 5,80 em seis meses. No cenário global, o índice DXY registrou uma desvalorização significativa, apontando para uma possível tendência de fraqueza sustentada do dólar americano.

De acordo com o Santander, as incertezas em torno da política comercial dos EUA estão moldando o papel do dólar na economia global, sugerindo mudanças estruturais. O Bradesco nota que o euro se beneficia dessa fraqueza, enquanto o Brasil também experimenta uma diminuição das pressões inflacionárias e de juros.

Para 2024, a projeção de inflação foi reduzida de 5,4% para 5,0%, assim como as expectativas para o câmbio, agora estimando um dólar a R$ 5,50.

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