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Dólar abre em alta, de olho em ata do Copom e às vésperas do tarifaço

Investidores aguardam efeitos das tarifas de Trump e consequências da prisão de Bolsonaro nas relações Brasil-EUA. Mercado analisa dados econômicos e a ata do Copom em um cenário de incerteza internacional.

Tarifaço de Trump ao Brasil começa a valer na quarta-feira

O dólar abriu a sessão desta terça-feira (5) em alta de 0,39%, cotado a R$ 5,5280. Investidores avaliam a ata da última reunião do Copom, que manteve as taxas de juros em 15% ao ano.

Às vésperas do tarifaço do presidente dos EUA, Donald Trump, os investidores monitoram as negociações entre o Brasil e os EUA. O governo brasileiro busca mitigar os impactos das tarifas que entram em vigor na quarta-feira (6).

O Banco Central destacou na ata do Copom que o tarifaço pode ter "impactos setoriais relevantes". O Copom enfatizou a necessidade de uma "postura de cautela" devido às incertezas externas.

  • O tarifaço pode afetar cerca de 10 mil empresas brasileiras que exportam para os EUA, empregando aproximadamente 3,2 milhões de pessoas.
  • O mercado aguarda novos indicadores econômicos do Brasil e dos EUA.

O Conselho de Ministros da Camex aprovou que o Brasil recorra à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra o tarifaço. A consulta é um primeiro passo formal para contestar as medidas comerciais, podendo levar à instalação de um painel de arbitragem.

A decisão de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro pode trazer incertezas nas relações Brasil-EUA, considerando o apoio anterior de Trump a Bolsonaro. A tarifa de 50% foi imposta em resposta a ações do Brasil que, segundo os EUA, ameaçam sua segurança nacional.

Os investidores permanecem atentos a essas e outras movimentações no cenário econômico.

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