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Dólar abre em alta nesta segunda-feira, com escalada do conflito no Oriente Médio após ataque dos EUA ao Irã

Tensões no Oriente Médio impactam mercados financeiros, com possível bloqueio do Estreito de Ormuz provocando alta nos preços do petróleo. Investidores também reagem à elevação da taxa Selic pelo Banco Central do Brasil para 15% ao ano, o maior em quase 20 anos.

Dólar e Ibovespa iniciam a semana sob tensão no Oriente Médio, especialmente devido ao confronto entre Israel e Irã, após os EUA atacarem instalações nucleares iranianas no domingo (22). O Parlamento iraniano aprovou o bloqueio do Estreito de Ormuz, essencial para o transporte de petróleo, o que preocupa os mercados.

Na reabertura após o feriado, o Copom do Brasil elevou a taxa Selic para 15% ao ano, o maior nível em quase 20 anos. A decisão busca observar impactos econômicos, mas indica que os juros permanecerão altos por um período prolongado.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve manteve suas taxas entre 4,25% e 4,50% ao ano, com expectativas de cortes até 2025. O mercado continua cauteloso devido às incertezas comerciais e ao prazo para o fim das tarifas de Donald Trump.

Impactos no mercado:

  • Petróleo: preços subiram mais de 10% desde o início do conflito, com alta preocupação na oferta global.
  • Dólar: acumulado da semana: -0,32%; mês: -3,38%; ano: -10,60%.
  • Ibovespa: acumulado da semana: -0,07%; mês: +0,07%; ano: +13,99%.

Conflito Israel-Irã:

Conflito se intensificou com mais de 240 mortos e ameaças de fechamento do Estreito de Ormuz. Trump alertou que a paciência dos EUA com o Irã está se esgotando e que uma decisão sobre ataque pode ocorrer nas próximas duas semanas.

Consequências: O aumento das tensões elevou a demanda por ativos seguros como o dólar e pode impactar a previsão de crescimento e inflação global.

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