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Dólar abre em alta nesta sexta-feira, após pacote orçamentário de Trump ser aprovado e de olho no tarifaço

Mercados aguardam impactos do pacote de Trump enquanto inflação e tarifas geram preocupação. No Brasil, debate sobre a derrubada do aumento do IOF continua a dominar as atenções econômicas.

Congresso dos EUA aprova pacote orçamentário de Trump

O dólar abriu em alta de 0,22%, cotado a R$ 5,4169, enquanto o Ibovespa avançou para 140.928 pontos, novo recorde.

O pacote de cortes de impostos de Donald Trump foi aprovado pelo Congresso, prevendo ampla redução de tributos e aumento de gastos. A expectativa é que o pacote aumente a dívida pública dos EUA em US$ 3,3 trilhões na próxima década, complicando a situação fiscal.

Outra preocupação é o fim da suspensão do tarifaço, com Trump enviando cartas sobre as novas tarifas de exportação. O retorno das tarifas pode elevar preços e forçar o Federal Reserve a manter os juros altos por mais tempo.

O dia apresenta liquidez reduzida devido ao feriado do Dia da Independência nos EUA. No Brasil, a derrubada do aumento no IOF permanece relevante, com Lula defendendo ações judiciais e uma possível reforma fiscal necessária para 2025.

  • Dólar: Acumulado da semana: -1,43%; Mês: -0,53%; Ano: -12,54%.
  • Ibovespa: Acumulado da semana: +2,97%; Mês: +1,49%; Ano: +17,16%.

Pacote "One Big Beautiful Bill" de Trump inclui:

  • Aumento de recursos para controle da imigração;
  • Ampliação de gastos militares;
  • Cortes em programas sociais, especialmente na saúde;
  • Novas isenções fiscais;
  • Revogação de incentivos à energia limpa.

Trump deve sancionar o projeto ainda hoje. O tarifaço também se destaca, com possíveis aumentos de tarifas pós-9 de julho, podendo desacelerar a economia.

Dados econômicos mostram:

  • Taxa de desemprego cai para 4,1%
  • 147 mil empregos gerados em junho;
  • Déficit comercial aumentou 18,7% em maio.

No Brasil, a revogação do IOF pode comprometer a arrecadação em R$ 10 bilhões, forçando o governo a buscar novos cortes no orçamento. Lula ressaltou a necessidade de levar a questão ao STF.

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