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Dólar abre em leve alta, ainda sob a pressão das expectativas de juros e tarifaço dos EUA

Mercados aguardam decisões do Copom e do Fed sobre taxas de juros, enquanto o dólar apresenta leve alta. Expectativas de inflação e tarifas dos EUA continuam a influenciar o cenário econômico.

Dólar abriu em alta nesta terça-feira (6), com foco nas reuniões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.

Os encontros do Copom (Banco Central do Brasil) e do Federal Reserve começam hoje, com resultados a serem divulgados amanhã (7).

No Brasil, o mercado espera que a taxa Selic suba para próximo de 15% ao ano, em resposta à inflação que está acima da meta. A atual taxa Selic é de 14,25% ao ano.

Nos EUA, a expectativa é de que o Fed mantenha suas taxas entre 4,25% e 4,50% ao ano, mas o foco está nas indicações sobre o cenário econômico relacionados à política tarifária de Trump.

Às 09h01, o dólar subia 0,10%, cotado a R$ 5,6950. No dia anterior, fechou em alta de 0,63%, acumulando:

  • alta de 0,63% na semana;
  • avanço de 0,22% no mês;
  • perda de 7,94% no ano.

Ibovespa iniciou operações às 10h, com fechamento do dia anterior em baixa de 1,22%. Acumulou:

  • recuo de 1,22% na semana;
  • queda de 1,17% no mês;
  • ganho de 10,98% no ano.

Os fatores que impactam os mercados incluem:

  • Expectativas sobre as decisões de juros no Brasil e nos EUA.
  • O tarifaço de Trump, que afeta a inflação e o consumo.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, conversou com o secretário do Tesouro dos EUA sobre tarifas e negociações para um entendimento. Ele destacou que a imposição de tarifas à América do Sul não faz sentido.

Investidores estão atentos às possíveis tarifas e ao impacto de acordos comerciais entre os EUA e outros países.

*Com informações da agência de notícias Reuters

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