Dólar abre em leve baixa após acordo comercial de Pequim e Washington
Investidores celebram trégua entre EUA e China, que alivia tensões comerciais e impulsiona os mercados. Dólar abre em leve baixa enquanto índices acionários dos EUA e da Ásia registram altas significativas.
Dólar abre em leve baixa nesta terça-feira (13), caindo 0,15%, a R$ 5,6746, após acordo comercial entre Estados Unidos e China.
Na segunda-feira, a moeda fechou em alta de 0,53%, a R$ 5,684. A Bolsa teve leve variação positiva de 0,03%, a 136.563 pontos.
O acordo comercial definiu a redução das tarifas adicionais dos EUA de 145% para 30% sobre produtos chineses por 90 dias. A China, na reciprocidade, diminuirá tarifas para 10% (atualmente 125%) e suspenderá medidas não tarifárias contra os EUA.
Essa trégua diminuiu a escalada de tensões, reduzindo os riscos de "estagflação" nos EUA, com recuperação acentuada nos ativos norte-americanos.
No mercado global, o dólar se valorizou, com o índice DXY subindo 1,46%, aos 101,8 pontos. Em Wall Street, o S&P500 avançou 3,26%, Nasdaq 4,35%, e Dow Jones 2,81%.
As Bolsas da China também reagiram positivamente: CSI300 1,16%, SSEC 0,82%, e Hang Seng 2,98%.
Na Europa, o índice STOXX 600 subiu 1,56%, o FTSE 0,59%, o CAC-40 1,37%, e o DAX 0,29%.
Avaliações indicam que, embora o acordo seja um avanço, faltam detalhes. Contudo, há otimismo com a perspectiva de crescimento, refletido em juros mais altos no Tesouro americano e valorização do dólar.
As reuniões em Genebra foram as primeiras entre altos funcionários econômicos dos EUA e China desde a ofensiva tarifária de Trump. Os investidores veem a trégua como uma oportunidade para ganhos, apesar da incerteza sobre seus efeitos a longo prazo.