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Dólar abre em leve queda nesta quarta-feira com investidores à espera de novas tarifas de Trump

Dólar sobe 0,26% e é cotado a R$ 5,4609 com incertezas sobre tarifas comerciais de Trump. Expectativa de anúncios agressivos e ata do Fed movimentam os investidores.

Dólar abre em leve alta nesta quarta-feira (9), pressionado por possíveis tarifas de importação anunciadas por Donald Trump.

Investidores aguardam comunicados do presidente dos EUA, especialmente sobre um possível acordo com a União Europeia. Além disso, à espera da divulgação da ata do Fed, que mantém juros entre 4,25% e 4,5%, medida que gerou críticas de Trump.

Às 9h06, o dólar subia 0,26%, cotado a R$ 5,4609. Na terça-feira (8), fechou a R$ 5,444, após uma queda de 0,61%. A ameaça deTrump de novas tarifas para países do Brics limitou uma queda mais acentuada da moeda nesta sessão.

O dólar acumula uma desvalorização de 11,89% em relação ao real no ano. Danilo Coelho, economista, aponta que as oscilações podem sinalizar mudanças importantes com a proximidade do período pré-eleitoral no Brasil.

Trump relatou que nenhuma prorrogação nas tarifas será concedida, gerando incertezas sobre negociações tarifárias.

O mercado acredita que a abordagem dos EUA não levará a uma guerra comercial total. Leonel Mattos, da StoneX, comenta que há dúvidas sobre a real intenção de Trump de aplicar as tarifas.

As novas tarifas variam de 25% a 40% para vários países e se intensificaram após a cúpula do Brics no Rio de Janeiro.

O presidente Lula criticou as ameaças de Trump, classificando-as de "irresponsáveis", e ressaltou que países têm o direito de retaliar.

A China respondeu, defendendo o bloco como um promotor de abertura e cooperação.

Em âmbito interno, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou sobre a crise do IOF e se reuniu com líderes do Congresso após a suspensão de decretos que aumentavam o imposto.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reafirmou a meta de 3% de inflação durante uma reunião com parlamentares, enquanto o mercado repercute dados de vendas no varejo, que caíram 0,2% em maio.

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