Dólar abre em queda acompanhando impasse Brasil-EUA e na expectativa pela ata do Fed
Decisão do STF gera inquietação no mercado financeiro, levando ações dos bancos a uma queda significativa. Especialistas apontam que a cautela deve predominar até novas atualizações sobre a situação.
Ações dos bancos despencam após decisão do ministro do STF, Flávio Dino, que proíbe instituições de seguir ordens estrangeiras.
Na abertura de quarta-feira (20), o dólar caiu 0,09%, cotado a R$ 5,4944. O Ibovespa inicia o dia em queda.
Investidores reagem à decisão de Dino, que altera a lei Magnitsky no Brasil. No pregão anterior, o dólar subiu 1,19% e o Ibovespa caiu 2,1%, com perdas de R$ 41,9 bilhões em ações bancárias.
Gabriel Filassi, especialista em investimentos, afirma que o estresse político entre EUA e STF deve manter o mercado cauteloso.
Acumulados da semana:
- Dólar: +1,87%
- Ibovespa: -1,40%
STF e restrições estrangeiras: a decisão de Flávio Dino, da segunda-feira (18), impede ações que envolvam restrições unilaterais externas a empresas no Brasil.
O impedimento abrange leis e ordens estrangeiras sem autorização do STF. A lei Magnitsky dos EUA permite sanções financeiras a cidadãos estrangeiros.
Após a decisão, a Embaixada dos EUA declarou que nenhum tribunal estrangeiro pode anular suas sanções.
Guerra na Ucrânia: Trump se reuniu com líderes europeus sobre o conflito, destacando que a Ucrânia deve ficar com "muito território” ocupado por tropas russas.
Bolsas globais: mercados de Wall Street fecharam em queda, com investidores cautelosos antes de declarações do presidente do Fed.
Na Europa, índices se elevaram com esperanças de paz na Ucrânia, enquanto na Ásia, a maioria dos índices acionários caiu, refletindo a incerteza do mercado.
Essa situação revela uma menor confiança na economia brasileira em função das dívidas e gastos do governo.
Com informações da agência de notícias Reuters.