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Dólar abre em queda nesta segunda-feira após novas ameaças de tarifas de Trump

Dólar se valoriza com receios de um conflito tarifário entre EUA e Brasil, enquanto a Bolsa enfrenta queda contínua. O impacto das tarifas de Trump pode elevar a inflação e afetar a economia brasileira.

Dólar em alta e tensão comercial: O dólar abriu em alta nesta segunda-feira (14), subindo 0,36% e cotado a R$ 5,5678, influenciado por ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, de tarifas a diversos países, incluindo o Brasil.

Na semana, a moeda americana já acumula alta de 2,24% frente ao real, apesar de uma queda anual de 10,24%. A Bolsa, por sua vez, caiu 0,40%, fechando a 136.187 pontos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou as tarifas e chamou à negociação, afirmando que o Brasil pode retaliar, se necessário, sob a lei de reciprocidade.

Investidores temem um conflito tarifário escalonado. O dólar atingiu máxima de R$ 5,591, mas desacelerou após Trump sugerir uma conversa com Lula.

Especialistas alertam para possíveis impactos negativos na inflação e aumento da incerteza para investidores. O ministro da Fazenda acredita que o impacto das tarifas será limitado a setores específicos.

A China também criticou os EUA por interferir no Brasil, enquanto Trump sinalizou aumento de tarifas para outros países como o Canadá.

O VIX, indicador de volatilidade, subiu 3,93%, refletindo a crescente incerteza nos mercados.

Dados do IBGE mostram crescimento de 0,1% no volume de serviços em maio, abaixo das expectativas, enquanto a previsão do PIB do Brasil foi revista para 2,5%.

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