Dólar abre em queda nesta segunda-feira com tarifas dos EUA, decisões de BCs e dados em foco
Dólar inicia semana em queda, enquanto investidores monitoram tensões comerciais e reuniões de bancos centrais. IBC-Br apresenta crescimento em janeiro, superando expectativas e sinalizando atividade econômica mais robusta no Brasil.
Dólar em queda nas primeiras negociações desta segunda-feira, com recuo de 0,34%, cotado a R$5,7256.
Investidores aguardam anúncios sobre tarifas dos EUA e reuniões de bancos centrais.
Destaque positivo para o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), que subiu 0,9% em janeiro, muito acima da expectativa de 0,22% em pesquisa da Reuters.
Após recuo em dezembro, o IBC-Br indica recuperação da economia brasileira.
Analistas reduziram suas previsões para o crescimento e para a inflação em 2025, mas esperam uma alta maior para 2026.
Na sexta-feira (14), o dólar havia fechado em queda de 0,92%, enquanto a Bolsa subiu 2,64%.
A pressão global nos mercados cedeu, mas as preocupações com tarifas de Donald Trump continuam. Segundo Matheus Spiess, “o cenário ainda pode impactar os mercados”.
O Congresso dos EUA está próximo de aprovar uma lei para evitar o fechamento do governo, aliviando incertezas para investidores.
A China anunciou cortes de juros e reservas, estimulando o consumo e fortalecendo o mercado de commodities.
Guerra comercial: Trump implementou tarifas de 25% sobre aço e alumínio, resultando em retaliações do Canadá e da União Europeia.
Trump ameaçou 200% sobre vinhos da UE, mas se disse aberto a negociações.
Mercados seguem cautelosos com as tensões comerciais, que podem exacerbar a inflação e inibir o crescimento econômico.
A próxima reunião do Fed deve manter os juros entre 4,25%% e 4,5%%. O Copom do Brasil deve aumentar a Selic em 1 ponto percentual, para 14,25%.
Analistas esperam que o fenômeno do carry trade intensifique, beneficiando investimentos com juros mais altos. A comunicação do Copom será crucial, assim como as projeções do Fed.