Dólar abre estável após ataques dos EUA ao Irã
Dólar se mantém estável em meio a conflitos no Oriente Médio e elevação da Selic no Brasil. O Banco Central indica que a taxa poderá ser mantida em 15% até o início de 2026, enquanto investidores reavaliam riscos no mercado.
Dólar: Abriu a sessão de segunda-feira (23) próximo à estabilidade, cotado a R$ 5,524, após decisão dos EUA de apoiar Israel no ataque às instalações nucleares do Irã. Na sexta-feira, a moeda subiu 0,48%.
Taxa Selic: O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior taxa desde julho de 2006. A decisão unânime do Copom foi embasada pela inflação e pela força da atividade econômica.
Ranking Mundial: Brasil subiu para a segunda posição em juros reais, a 9,53% ao ano, só atrás da Turquia (14,44%). O Copom deve interromper o ciclo de alta na próxima reunião, em julho.
Expectativas: Economistas projetam manutenção da Selic em 15% até 2026, com um possível início de queda no próximo ano. O aumento na Selic atrai investidores para o real, mas desvia recursos da Bolsa.
Conflito no Oriente Médio: Israel e Irã trocam ataques; os israelenses visam impedir desenvolvimento de armas nucleares. O Irã afirmou que não discutirá seu programa nuclear sob ataque, enquanto líderes europeus tentam reatar negociações.
ONU: António Guterres alerta que o conflito pode se intensificar. A política monetária dos EUA também impacta os mercados; o Fed manteve os juros entre 4,25% e 4,50%, com incertezas sobre o cenário econômico.
Resumo: O dólar se mantém estável; Selic elevada; tensões no Oriente Médio influenciam as finanças globais.