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Dólar abre nesta manhã com mercado à espera de plano do governo após ‘tarifaço’ e declarações de Galípolo

Governo brasileiro se prepara para contornar tarifa imposta pelos EUA, enquanto os investidores aguardam decisões sobre a inflação e a Selic. A Petrobras reporta resultados abaixo das expectativas e impacta negativamente o Ibovespa.

Alckmin afirma que governo não retaliará os EUA por tarifaço

O dólar inicia esta segunda-feira (11) sob a atenção dos investidores, especialmente da reunião entre o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin sobre as tarifas americanas.

Após tensões entre EUA e Brasil, o governo deve anunciar um plano de contingência em resposta à taxação de 50% sobre produtos brasileiros. Medidas podem ser divulgadas até amanhã.

O mercado também acompanha a participação do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em busca de sinais sobre um possível corte na Selic.

Dados do mercado:

  • Dólar: Acumulado da semana: -1,96%; Mês: -2,95%; Ano: -12,04%.
  • Ibovespa: Acumulado da semana: +2,62%; Mês: +2,14%; Ano: +12,99%.

Petrobras divulgou seu balanço com lucro de R$ 26,7 bilhões, mas o pagamento de R$ 8,7 bilhões em dividendos não atendeu às expectativas, causando queda nas ações:

  • PETR3: -7,95%
  • PETR4: -6,15%

Cerca de 10% do Ibovespa é impactado pela Petrobras, resultando em uma perda de R$ 31,95 bilhões em valor de mercado, que agora totaliza R$ 410,24 bilhões.

Desdobramentos do tarifaço:

O tarifaço dos EUA continua a impactar a relação entre Brasil e EUA. Lula conversou com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, sobre a sobretaxa e futuras colaborações virtuais.

O governo brasileiro não espera um acordo com os EUA a curto prazo e planeja elaborar uma lista de retaliações comerciais a ser apresentada na próxima semana, incluindo a quebra de patentes de medicamentos importados.

Encontro entre Trump e Putin:

Trump se reúne com o presidente russo Vladimir Putin, o primeiro encontro desde junho de 2021, o que pode influenciar o cenário geopolítico e econômico global.

Mercados globais mostram altas em Nova York, impulsionados pela indicação de Stephen Miran para o Fed. As bolsas europeias fecharam sem tendência clara, enquanto a Ásia teve maioria em baixa, exceto o Japão.

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