Dólar abre sessão desta quinta-feira, com foco em negociações entre Brasil e EUA
Investidores acompanham de perto o impacto das novas tarifas dos EUA e as negociações do governo brasileiro na OMC. A situação é complicada pela prisão de Jair Bolsonaro, que pode afetar as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos.
Dólar e Tarifas Comerciais
O dólar iniciou a sessão desta quinta-feira (7) com investidores atentos ao plano de contingência do governo brasileiro frente à tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos.
Desde meia-noite, as novas tarifas comerciais dos EUA entraram em vigor, afetando produtos de mais de 90 países.
As negociações no Ibovespa começam às 10h. O mercado monitora também os balanços corporativos do segundo trimestre.
Mercados Globais:
- Europa: Bolsas em alta, após o Banco da Inglaterra cortar juros para 4%.
- Ásia-Pacífico: Majoritariamente em alta, com atenção às tarifas sobre semicondutores.
Destaque Econômico: O IGP-DI recuou 0,07% em julho, acumulando queda de 1,82% no ano.
Dados Relevantes:
- Dólar: -1,47% na semana; -2,46% no mês; -11,60% no ano.
- Ibovespa: +1,59% na semana; +1,10% no mês; +11,85% no ano.
O tarifaço foi implementado sem avanços nas negociações com os EUA. A prisão de Jair Bolsonaro trouxe incertezas sobre retaliações americanas.
A ordem executiva de Trump visa responder a ações do Brasil que ele considera uma ameaça à segurança nacional.
Governo Lula: Acionou a OMC, afirmando que os EUA violaram compromissos da instituição. O Brasil busca negociar a questão.
O Ministério da Fazenda planeja um pacote de ajuda, que incluirá crédito e compras governamentais.
Na agenda econômica, o déficit comercial com os EUA persiste, com exportações de US$ 3,71 bilhões e importações de US$ 4,26 bilhões, resultando em um saldo negativo de US$ 559 milhões.
Os investidores aguardam novos dados econômicos e declarações de dirigentes do Fed sobre juros.