Dólar abre sessão desta sexta-feira, de olho em dados econômicos do Brasil e dos EUA
Economistas sugerem medidas para compensar a queda na arrecadação e evitar novos cortes no Orçamento. O mercado brasileiro se mantém atento às consequências da decisão do Congresso e às repercussões da guerra comercial.
Derrubada do aumento do IOF gera reações no mercado e propostas para reduzir gastos públicos.
No dólar, acumula-se uma queda de -0,48% na semana, -3,84% no mês e -11,02% no ano.
O Ibovespa se mantém estável, com 0,00% na semana, +0,06% no mês e +13,99% no ano.
O Congresso Nacional derrubou o decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) com 383 votos a 98. A equipe econômica prevê uma perda de R$ 10 bilhões na arrecadação.
A decisão provoca a expectativa de novos cortes no Orçamento de 2025. A articulação entre Hugo Motta e Davi Alcolumbre é vista como um fortalecimento do Legislativo.
No cenário internacional, a guerra comercial relacionada ao tarifaço de Trump preocupa investidores. O prazo de suspensão de 90 dias está prestes a encerrar e pode impactar a inflação e o crescimento econômico nos EUA.
As declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, são acompanhadas de perto. Ele alertou que as tarifas podem elevar os preços e restringir a atividade econômica.
A tensão entre Powell e Trump cresce, com o presidente americano considerando substituir o comando do Banco Central antes do fim do mandato de Powell.