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Dólar cai a R$ 5,42 com menor tensão comercial após tarifaço e Ibovespa registra alta

Dólar fecha em queda após novos sinais de distensão nas tensões comerciais entre Brasil e EUA. O Ibovespa avança mais de 1%, alcançando o maior valor desde julho, impulsionado por resultados positivos de empresas e pela atratividade do mercado brasileiro.

Dólar à vista encerra em queda de 0,74% a R$ 5,4227, menor valor desde 3 de julho.

O real se valorizou devido ao ambiente favorável para as divisas emergentes e expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed).

O Ibovespa subiu mais de 1,40%, contribuindo para o fortalecimento da moeda nacional. Sinais de que o governo brasileiro não pretende aumentar tensões comerciais com os EUA também foram decisivos.

A declaração do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, sobre não promover quebra de patentes em resposta a tarifas americanas, reforçou a distensão comercial.

O índice DXY teve perda de força, influenciado pelo anúncio de uma nova indicação no Fed. A liquidez do mercado foi baixa, afetando a taxa de câmbio.

Após alta de 3,07% em julho, o dólar à vista acumula baixa de 3,14% em agosto. O DXY recua mais de 1,90% neste mês.

Entre os pares do real, destaque para o peso colombiano (+3%) e rand sul-africano (+2,60%).

O Ibovespa alcançou 136.527,61 pontos, alta de 1,48%, maior ganho percentual desde 16 de junho. O giro foi de R$ 23,9 bilhões.

Investidores perceberam uma ruptura de resistência, possibilitando uma tendência de alta no índice. Em agosto, o índice já subiu 2,60%, e no ano, avança 13,50%.

Entre os destaques de ações, Eletrobrás disparou 9,47% e 9,60%, seguidas por Smartfit (+7,80%) e Cogna (+5,32%).

No lado negativo, ações como Minerva (-5,14%) e Hypera (-3,74%) apresentaram quedas.

O cenário ainda é instável, mas resultados positivos de empresas têm compensado as incertezas.

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