Dólar cai para menor nível desde setembro; Ibovespa sobe 1,45%, perto dos 139 mil

Dólar apresentou queda firme na sessão de segunda-feira (30), fechando a R$ 5,43, o menor nível desde setembro de 2022.

Após alta de 27,34% em relação ao real em 2024, o dólar termina o semestre com perdas de 12,07%.

O dia foi marcado por enfraquecimento global da moeda americana e pela queda das taxas dos Treasuries. A percepção de cortes de juros pelo Federal Reserve foi intensificada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Divisas emergentes se beneficiaram da melhora do apetite ao risco, com sinais de acordos comerciais antes de 9 de julho. As negociações com o Canadá foram retomadas após a revogação de impostos.

O dólar à vista terminou a baixar 0,89%, a R$ 5,4341, com mínima a R$ 5,4247. A moeda encerra a semana com desvalorização de 4,99%.

No mercado internacional, o índice DXY caiu cerca de 0,50%, rompendo os 97,000 pontos, com perdas de aproximadamente 2,6% em junho.

A virada da Petrobras impulsionou o Ibovespa, que fechou em alta de 1,45%, aos 138.854,60 pontos. O giro financeiro foi de R$ 20,5 bilhões.

O Ibovespa teve ganho de 1,33% em junho, estendendo uma série positiva iniciada em março. No segundo trimestre, acumulou 6,18% de alta e, no ano, sobe 15,44%.

Esse foi o melhor primeiro semestre para o Ibovespa desde 2016. O desempenho foi impulsionado pelo fluxo estrangeiro, com saldo acumulado em três anos.

As ações dos bancos subiram mais de 1,5%, enquanto Vale ON fechou em baixa de 0,66%. As maiores altas foram de MRV (+7,60%), Magazine Luiza (+5,91%) e Azzas (+4,70%).

As maiores quedas foram de Petz (-1,51%), CSN (-0,80%) e Usiminas (-0,72%).

Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira