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Dólar em alta, Bolsa em baixa: como o mercado deve abrir após as tarifas de Trump

Mercados brasileiros reagem à nova tarifa de 50% imposta pelos EUA, com queda do Ibovespa e alta do dólar. Expectativas de impacto na inflação e juros futuros são enfatizadas por analistas financeiros.

Ibovespa deve abrir com forte queda nesta quinta-feira (10), em reação à tarifa de 50% imposta pelo governo dos EUA sobre produtos brasileiros.

Na véspera, o Ibovespa futuro (INDQ25) caiu 2,44% para 137.800 pontos, enquanto o dólar futuro teve alta de 2,30%, a R$ 5,6115. O índice à vista fechou com queda de 1,31% e o dólar comercial a R$ 5,50.

O ETF EWZ caiu 1,81%, a US$ 27,65. A decisão de Trump surpreendeu o mercado, já que o Brasil estava na lista inicial com tarifa de 10% e havia tentativas de evitar a elevação.

A Hike Capital alertou que as tarifas impactarão a inflação e os juros, com aumento de preços no consumo interno. Produtos afetados incluem petróleo, ferro, café e carnes.

O fortalecimento do dólar reflete a menor exportação brasileira e taxas de juros nos EUA. Um aumento na curva de juros é esperado, porém, poderá ser temporário.

A Hike também apontou que empresas de commodities sofrerão penalizações nos próximos pregões. A Suno Research destaca três pontos a observar:

  • Reação do Brasil - Possibilidade de aumento de tarifas sobre importações americanas, que elevaria custos e inflação.
  • Negociações até 1º de agosto - O caminho para um acordo pode ser difícil, dado o tom da carta de Trump.
  • Reprecificação de ativos - Ajustes podem criar oportunidades para investidores em ativos descontados.

(com Reuters)

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