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Dólar fecha no menor nível em quase 1 mês e Ibovespa sobe 1%

Dólar encerra dia em baixa de 0,78% a R$ 5,4632, menor patamar desde julho. Ibovespa avança 1,04%, impulsionado por bons resultados de grandes empresas, como o Itaú.

Dólar registra queda firme nesta quarta-feira, 6, seguindo a desvalorização global da moeda americana, com investidores apostando em cortes de juros pelo Federal Reserve a partir de setembro.

O cenário externo favorável ofuscou o início das tarifas de 50% sobre algumas exportações brasileiras. O presidente Lula declarou que não pretende retaliar os EUA.

Nos EUA, novas tarifas de 25% sobre importações indianos foram impostas, impactando o mercado de petróleo, que fechou em baixa.

O dólar encerrou a sessão a R$ 5,4632, uma queda de 0,78%. Essa foi a primeira vez que ficou abaixo de R$ 5,50 desde 8 de julho.

A economista-chefe Andrea Damico destacou que o real é beneficiado pelo apetite por ativos de risco no exterior e pela queda do dólar.

O índice DXY caiu 0,60%, refletindo a desvalorização do dólar ao longo do mês.

Divisas emergentes mostraram desempenho misto, com o rand sul-africano subindo e o peso chileno perdendo valor.

Apostadores aumentaram a expectativa de cortes de juros pelo Fed, após dados fracos sobre geração de empregos em julho.

A Banco Central do Chile anunciou um programa de ampliação de reservas, o que pode pressionar ainda mais sua moeda.

Em um cenário local, o fluxo cambial foi positivo em US$ 2,010 bilhões, após um julho difícil, onde as saídas líquidas alcançaram US$ 9,247 bilhões.

O Ibovespa fechou em alta de 1,04%, retornando à marca de 134 mil pontos pela primeira vez em duas semanas, impulsionado por resultados positivos de grandes bancos como Itaú.

Ações da RD Saúde subiram 18,67% após resultados trimestrais positivos. Entre os principais perdedores, destacam-se Pão de Açúcar (-10,36%) e Vale (-0,63%).

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